2/11/2014

Psicóloga americana vira terapeuta de super-heróis


Andrea Letamendi é uma psicóloga dos super-heróis, uma atividade que ela exerce e que lhe deu fama. No seu site www.underthemaskonline.com, ela faz da sua profissão uma arte. Descendente de equatorianos, Letamendi já colaborou com a roteirista Gail Simone, que escreveu para títulos da DC Comics como Mulher Maravilha e Aves de Rapina, e fez até mesmo uma participação especial, como psicóloga de Barbara Gordon, a Batgirl. Letamendi é fanática pelos quadrinhos, pela ficção científica e pela fantasia, e isso lhe permite combinar a profissão e o hobby. O trabalho a que a profissional se dedica pode ser muito obscuro e tem um tom profundo e pesado. Por isso, quando faz isso com personagens de ficção, consigue ter um descanso da realidade. No entanto, a psicóloga diz que a consultoria para os combatentes do crime na ficção também é uma forma de chamar a atenção para distúrbios mais sérios. Quando analisa personagens fictícios, procura não só educar as pessoas sobre doenças psicológicas sérias, mas também normaliza. Essas condições são muito comuns, por isso não deve há nenhum estigma a respeito. Letamendi tem pacientes como o Homem de Ferro, que ela diz ser um personagem complexo. Para ela, o alter ego é Homem de Ferro, mas Tony Stark é um ser humano, ao contrário de outros super-heróis, ele não tem superpoderes. Outro exemplo de super-herói que é humano é o Batman, uma das estrelas dos quadrinhos e sua dor, particularmente nas versões mais recentes, está à flor da pele. Na origem do personagem está o brutal assassinato de seus pais, que ele presenciou quando criança. Para ela, trata-se de uma ilustração de trauma. A psicóloga acredita que Bruce Wayne é um exemplo de resiliência, com capacidade de se sobrepor à dor emocional e aos traumas. Para Letamendi, assim como Bruce Wayne, Barbara Gordon teve uma experiência traumática, mas ao contrário dele, não era criança. Não só era uma jovem, como também já era a Batgirl. Aconteceu em um momento de sua vida em que havia se afastado de seu papel de super-heroína e estava passando um tempo com sua família. Se poderia dizer que estava aposentada. Ela foi atacada em sua casa pelo Coringa, vilão de Gotham City. Enfim, experiências conturbadas no mundo dos quadrinhos.

2 comentários:

Rogeblow disse...

Pode crê, os heróis são os que mais precisam de terapeuta

Anônimo disse...

Se os super heróis precisam imagine os supervilões tipo coringa?