Como forma de combater a triste cultura do estupro na
Índia, um problema calcado no
conservadorismo do país, surgiu uma heroína feita sob medida. Na história "Priya Shakti", a protagonista é uma
sobrevivente de estupro que luta contra agressores com a ajuda de um tigre e
uma deusa da cultura hindu. A história em quadrinhos conta a saga de Priya
Shakti, e da deusa Parvati, que lhe concedeu super-poderes para que a moça
possa lutar contra crimes do gênero. O
roteiro da HQ expõe o drama vivido por muitas mulheres na Índia. O roteiro narra
que depois de contar a seus pais que foi vítima de violência sexual, Priya é
considerada por eles a culpada pelo crime e, por isso, é banida de casa. A
jovem recorre então à ajuda divina de Shiva e Parvati, o mais poderoso casal do
Hinduísmo. Criador dos quadrinhos, o cineasta indo-americano Ram Devineni conta
que teve a ideia para a obra em dezembro de 2012, quando uma estudante foi
estuprada por um grupo de homens num ponto de ônibus em Nova Deli. O crime
gerou protestos pelo país. Devneni, na época, ouviu um policial dizer que a
culpada pelo crime era a própria estudante. O artista escolheu misturar a
história com elementos mitológicos do Hinduismo, religião seguida por 80% dos
indianos, para tornar o enredo mais próximo do leitor. Segundo Devineni, o
público-alvo da obra são crianças entre 10 e 12 anos. Devineni conseguiu ainda
que artistas de Bolywood, indústria cinematográfica indiana, fizessem pinturas
de seus quadrinhos em muros e logradouros, de forma que a presença de Priya
estimulasse a segurança nas mulheres da Índia
Notícias, entrevistas, dicas, reportagens, comentários e um mundo de informações sobre quadrinhos.
2/21/2015
2/13/2015
Vídeo americano ironiza brasileiros na Disney
Um vídeo de humor produzido por dois comediantes americanos tem irritado
internautas por mostrar o que seria o comportamento tipicamente expansivo de
brasileiros quando visitam os parques da Disney. O vídeo com o título “If
american tourists acted like Brazilians” (se turistas americanos agissem como
os brasileiros), mostra dois americanos fingindo serem brasileiros no Magic
Kingdom, um dos parques da Disney, em Orlando. Nas imagens, Forest e Alan, do
grupo “The Florida Men”, tiram várias selfies e aparecem perguntando
informações aos funcionários do parque sem se fazerem entender com o pouco
inglês que supostamente possuem os turistas brasileiros. O vídeo com pouco
tempo que foi publicado, já possui quase 200 mil visualizações. Mas alguns
brasileiros não gostaram do conteúdo do vídeo e criticaram o grupo. Para os
internautas brasileiros, os turistas americanos fazem o mesmo aqui no Brasil.
Dizem que não há sentido de zoarem com os brasileiros já que fazem o mesmo por
aqui. Outros fizeram pouco caso, pois alegam que o tipo de humor americano é
diferente do brasileiro, por isso, muitos aqui acham isso sem graça.
2/09/2015
Brinquedos de heróis se tornam negócio lucrativo
O comércio de brinquedos
colecionáveis tem movimentado milhões de dólares em eventos de cultura pop. A
Comic-Com é um exemplo disso. Peças com tiragens limitadas, produzidas por
fabricantes como Lego, Hasbro e Mattel para serem vendidas apenas durante os
eventos, atraem a atenção de colecionadores e de comerciantes, que chegam a
comprar os itens para revender ainda mais caros. Uma miniatura feita pela Lego
de um modelo do Batmóvel da série televisiva de 1966, estrelada por Adam West e
Burt Ward, pode chegar a US$ 50. Já o carrinho do personagem Darth Vader, da
série Hot Wheels da Mattel, embalada por um estojo que imita os sabres de luz
da franquia "Star Wars", atinge US$ 40 facilmente. A tiragem de cada
item chega a apenas 500 peças.
Nem sempre esses brinquedos são
destinados a crianças. Os adultos são os que mais compram esses itens. Os fãs
de franquias como "Transformers", "Star Wars", "O
Senhor dos Anéis" ou "Homem de Ferro" gastam pequenas fortunas
em coleções. Alguns esquecem a paixão e visam somente o lucro. Compram e
esperam a valorização da peça para revender. Quem tem dinheiro sobrando, compra
dois: um para si e outro para vender pelo dobro do preço. A estátua da Mulher Maravilha na Comic-Com
estava com tiragem de apenas 100 peças e esgotou em minutos. Já está valendo o
triplo do preço inicial.
A empresa Side Show Collectibles,
por exemplo, expôs durante a Comic-Con estátuas em tamanho natural do vilão
Darth Vader ao preço de US$ 7.999. Reproduções menores do Superman de
Christopher Reeve, estavam por US$ 425 e o robô Optimus Prime por US$ 2.299.
Enfim, arte não tem preço.
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