7/26/2010

Unesco lança gibis

Seis gibis publicados pela Unesco debatem temas como homossexualidade, DSTs e gravidez na adolescência. Num clima informal, os personagens das histórias contribuem para uma orientação saudável para os leitores. As HQs foram lançadas em parceria com o Governo Federal para distribuição nas escolas públicas de todo o país. O projeto da Unesco tenta ir direto ao ponto e colocar assuntos delicados em pauta. Fazer isso com gibis faz parte da proposta de tratar de temas sociais em formatos mais modernos e abrangentes. O roteiro ágil contribui para o bom resultado da empreitada.

7/23/2010

Marvel divulga capas sobre lendas vampirescas




A Marvel divulgou quatro capas das edições especiais sobre vampiros, que serão lançadas. Elas fazem parte de uma série feita em homenagem ao Dia das Bruxas.

Os super-heróis vão viver histórias baseadas nas melhores lendas vampirescas de todos os tempos.

7/21/2010

Ziraldo inaugura exposição

O quadrinista, chargista e cartunista Ziraldo, inaugurou sua primeira exposição de acrílicos sobre tela. A exposição está em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil, do Rio de Janeiro e a mostra foi batizada de "Zeróis: Ziraldo na tela grande".

Motivado por amigos, Ziraldo deu início à produção sobre tela com a transposição de cartuns de super-heróis que fizeram sucesso no passado. Logo, começou a brincar também com os heróis da pintura, fazendo releituras de Picasso, Velázquez e Goya, entre outros. No total, estão expostas 44 telas.

7/07/2010

Mulher Maravilha ganha novo visual

Aos 69 anos, a Mulher Maravilha chega à edição de número 600. Para comemorar, a DC Comics resolveu dar de presente a ela um uniforme mais prático e moderno.

Agora, as pernas de Diana não ficarão mais à mostra, já que o mini-shorts de estrelas foi substituído por uma calça escura super colada. O modelo das botas também mudou e elas são da mesma cor da calça.

Além das pernas, o artista Jim Lee, decidiu cobrir os ombros da heroína com uma jaqueta azul.

Os cabelos, que já foram longos, agora estão mais curtos e repicados nas pontas, dando um ar jovial.

De acordo com J.Michael Straczynski, o novo roteirista da história em quadrinhos, a ideia é trazer a super-heroína mais para o século 21, já que sua roupa não mudou muito desde sua estreia, em 1941.

7/05/2010

A arte dos brasileiros no mercado americano


Por: Wellington Srbek*

Não é apenas através de revistas nacionais que os desenhistas brasileiros têm chegado às bancas. Depois de se tornarem a mão de obra barata preferida pelas editoras americanas, os desenhistas nacionais estão se fortalecendo como profissionais.

A lista de brasileiros desenhando para o mercado americano é bastante extensa e, a cada dia é mais comum encontrar-se nos créditos de uma HQ, um nome brasileiro em sua versão americanizada. Um dos pioneiros da invasão tupiniquim dos quadrinhos de super-heróis foi Mark Campos ( Marcelo Campos ), que desenhou as revistas da Liga da Justiça. Infelizmente em seu trabalho para a DC Comics ele não mostrou o mesmo talento que revelou ter na série Quebra Queixo, publicada na revista Pau Brasil.

Depois de Campos, vieram outros que se adaptaram melhor às exigências do mercado norte-americano, justamente por serem capazes de transformar seus desenhos de acordo com o estilo mais popular daquele país, que é o super-heróis. O caso exemplar é o Roger Cruz ( Rogério Cruz ), o plagiador mais competente do estilo americano Joe Madureira. Tendo alcançado bastante sucesso com a série X-Men e com HQs para a Image Comics, e inclusive fez uma ótima parceria com Joe Bennet em uma HQ do Surfista Prateado.

José Benedito destacou-se com a série Ravage 2099, na qual mostrou um traço dinâmico, que explorava o contraste preto e branco. No especial De Volta a Era de Apocalipse, Joe Benneti nos brindou com desenhos que misturam elementos do estilo Jim Lee e Joe Madureira.

Em se tratando de mercado americano o desenhista brasileiro com melhor desempenho é Mike Deodato, cujo o trabalho nós acompanhamos na revista Marvel 98 e muitas outras vieram depois. Filho de um renomado quadrinhista brasileiro, Deodato conseguiu se estabelecer com seu estilo pessoal, transformando personagens como Mulher Maravilha e o Poderoso Thor em sua marca registrada de sucesso.

Embora exista uma dezena de desenhistas brasileiros trabalhando para editoras americanas, a verdade é que nenhum deles cria os roteiros das HQs, que chegam as suas mãos já traduzidas. O argumento da barreira linguística não cola. A verdade é que as editoras americanas só estão interessadas em mão de obra barata e que aceite prazos sufocantes e se adapte facilmente aos estilos deles.

* Wellington Scbek é estudioso de quadrinhos e colaborador de diversos zines que circulam pelo país.