1/09/2018

James Bond volta a ocupar estantes em lojas do Brasil



Roger Moore, ladeado por "Bond girls" na foto, consegue fazer parte de duas franquias "cine-literárias": foi 007 em sete filmes e Sherlock Holmes em outro. 


Os livros originais com as peripécias de James Bond, escritos pelo escocês Ian Fleming (1908-1964) permaneceram tanto tempo fora de catálogo no Brasil que fica fácil esquecer que, antes do sucesso no cinema, 007 foi uma revolução nas livrarias.

O lançamento de três livros do autor  pela editora Alfaguara, em novas traduções, volta as atenções à origem literária do agente com licença para matar

Da Rússia com Amor", de 1957, virou filme seis anos depois, com o título "Moscou contra 007". "Goldfinger", de 1959, deu origem ao longa homônimo em 1964. "Viva e Deixe Morrer", de 1954, passou muito mais tempo à espera das telas, até 1973.

Da Rússia com Amor" chegou a ter uma pequena edição brasileira em 2003. Os outros dois foram publicados pela última vez no país no início dos anos 1990.

Nos últimos anos, o fenômeno de livros como base para filmes de sucesso virou regra, com "Harry Potter" e a saga "Crepúsculo", mas a modalidade é centenária.

Em 1900, numa quase pré-história do cinema, o filme de poucos minutos "Sherlock Holmes Baffled" mostrava o detetive criado nos livros de Arthur Conan Doyle em 1887 e que hoje vive na pele de Robert Downey Jr. em produções de bilheteria milionária.

A fórmula parece se prestar mais à aventura e ao terror. Holmes, com 223 filmes, e Drácula, personagem de 117, disputam o recorde da migração para o cinema. Tarzan vem a seguir, com 89 filmes.

Roger Moore, ladeado por "Bond girls" na foto, consegue fazer parte de duas franquias "cine-literárias": foi 007 em sete filmes e Sherlock Holmes em outro.