As Polícias Civil e Federal
prenderam quatro membros de uma quadrilha especializada em roubos de obras de
arte e de peças de colecionadores. Foram recuperados 39 quadros que estavam na
casa de um dos acusados e em um antiquário, em Piracicaba. A eles são
atribuídos roubos na Pinacoteca de São Paulo, no Museu Nacional do Rio de
Janeiro, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em Piracicaba, e na
Biblioteca Nacional do Paraná, entre outros. A polícia não divulgou se foram
localizadas obras do colecionador Antonio José da Silva, o Tom Zé, que no dia
16 de outubro teve parte de seus gibis e revistas roubados. Foram levados 200
primeiros exemplares de revistas dos anos 1930 e 1940, como O Lobinho e O Gibi,
um lote cujo valor poderia ser estimado em R$$ 300 mil. Tom Zé é o maior
colecionador de histórias em quadrinhos do País, tem mais de 200 mil revistas. Ele
coleciona gibis há mais de 40 anos e mantém o acervo com recursos próprios.
Foram recuperadas ainda, mais de cem peças entre roubadas, constando cartas e
documentos do Museu Campos Sales, que fica no prédio, em homenagem ao quarto
presidente da República, Manuel Ferraz de Campos Sales, que nasceu em Campinas
e, antes de morrer, doou seu acervo pessoal para o CCLA. Entre os documentos
estão uma carta do imperador chinês Guangxu (1875-1908), enviada ao
ex-presidente, e um volume da história da Dinastia Romanov, presente do czar
Nicolau II (1894-1917), último imperador da Rússia, a Campos Sales.
Um comentário:
Não compreendo como alguém pode roubar obras de artes, imagina-se que quem vai comprar sendo um colecionador jamais compraria algo roubado, pois coleções são feitas para serem vistas pelo publico.
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