Este ano, o Homem-Aranha faz aniversário de 50 anos de publicação, desde a auspiciosa aparição no número 15 da revista Amazing Fantasy. Nesses 50 anos, diversos brasileiros foram parceiros do cabeça de teia na árdua luta contra o crime. Contratados pela editora Marvel, figurões do quadrinho nacional como Mike Deodato, Luke Ross, Joe Bennet, Paulo Siqueira e Adriana Melo já rabiscaram o herói. Para um artista de HQ, a tarefa é honrosa. Desenhar um personagem tão fascinante e envolvente como Homem Aranha é um privilégio. Para o desenhista brasileiro, Mike Deodato, desenhar o aracnídeo foi um aprendizado. Desse período, ele leva um feito de que se orgulhar: "Eu matei o Aranha!", brinca, referindo-se a uma saga desenhada em que Peter Parker morre. Mas todo o fã de quadrinhos sabe: morte, nas HQs, não é definitiva.
Wacker, editor da Marvel, não esconde a admiração pelo cabeça de teia. O Homem-Aranha mudou tudo. Se o Super-man foi a música clássica, o Aranha foi o rock, o hip-hop e o jazz combinados. Wacker afirma, ainda, que se pode facilmente sustentar o argumento nos problemas de Peter Parker e em seus sacrifícios pessoais e manter a linha interessante da HQ. A respeito da contribuição de brasileiros ao amigão da vizinhança, o editor ressalta o traço de Deodato, caracterizado por escuridão madura. Ele fez uma carreira longa e memorável na HQ, conclui.
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