9/01/2010

Sexo frágil é o cacete!

Por:Cezar Maia

As personagens femininas sempre tiveram seus encantos em HQs. Desde Betty Boop, nos anos 30, passando por Valentina e suas viagens eróticas e psicodélicas, ou mesmo a Mônica, de Maurício de Souza.

Mulheres ousadas, que fizeram as revistas venderem como bolinhos de goma na feira e despertaram a libido de jovens e adultos, secões como nós. Na Europa, a galera entrou logo para torar no sexo: Barbarella, Jordelle e Pravda, não estavam para brincadeira. Da Itália, surgiram: Jezabel, Sexorama, Druuna e as mulheres de Manara.

Também acompanhamos personagens sensuais em histórias não erotizadas. O inglês Neil Gaiman, em parceria com os desenhistas Kieth e Dringenberg, criou o fantástico mundo dos Eternos ("... não são deuses. Os deuses morrem quando deixamos de acreditar neles"). E sua personagem, Morte, se destacou como uma simpática garota de pele alva e sorriso constante.

Batman, que bateu em bandidos perigosos e mostrava-se sempre inabalável, ficou em maus lençóis quando foi seduzido por Celina, a Mulher-Gato. Apesar de alguns tumultuadores acharem que ele gostava mesmo era do garoto prodígio.

O mestre dos quadrinhos americanos Frank Miller - criador de séries como Batman, O Cavaleiro das Trevas (nesta saga Robin é uma garotinha) e Ronin - realizou Elektra, Assassina. E olhe que a moça, chegada num decote generoso, fez um bom estrago nos marmanjos.

Conan, o bárbaro, também teve seus momentos de romance. Valéria, uma loira que além de bonita, manejava uma espada como ninguém (sem trocadilhos), derrubou o coração do selvagem da Ciméria. E, verdade seja dita, o cabeludo não passava necessidades naqueles tempos imemoriais.

E as super-heroínas da Marvel e DC Comics? Combatem inimigos como se estivessem na praia, tomando banho de sol e usando biquínis sumários. Tudo isso para delírio nosso, meros e infelizes mortais.


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