O cartunista Flávio Luiz acaba de lançar seu novo trabalho “O CABRA”, uma história em quadrinhos no estilo graphic novel com temática adulta, com roteiro e arte dele mesmo e cores de Artur Fujita. A HQ, que tem a impressão da Gráfica Santa Marta, traz uma aventura nordestina futurista, que mistura ficção científica, cordel, mangá e faroeste caboclo. Flávio Luiz tem seus trabalhos reconhecidos no Brasil e no exterior no I Festival Internacional de Cartoon da Suécia, em Malmo, com o tema ecologia. Foi ganhador de prêmios em vários salões de HQ, entre eles o importante Salão de Piracicaba (1994 e 2000). Em 2000 recebeu o Troféu HQMix – considerado o Oscar dos quadrinhos no País – com a revista independente Jayne Mastodonte Adventures #1.O Que: Revista O Cabra
Páginas: 56
Formato: 25x38cm em brochura
O Cartunista Custódio lançou em São Paulo, a biografia inédita em quadrinhos sobre Anita Garibaldi. Foram três anos, divididos entre pesquisa, roteiro e desenhos, com viagens entre Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. O trabalho foi premiado pela Secretaria de Cultura de São Paulo, e nele, traz a juventude de Anita Garibaldi, uma catarinense que, além de fazer parte da luta pela liberdade no Brasil, é heroína nacional no Uruguai e na Itália. É a primeira vez que a vida da personagem é tratada na linguagem de quadrinhos. Neste álbum, a eclosão da Revolução Farroupilha, a Tomada de Laguna, o encontro de Anita e Garibaldi, o batismo de fogo de Anita em Imbituba, passando até mesmo pela pesca com os botos de Laguna e o boi de mamão, são retratados. Custódio é paulistano, mas filho de lagunenses. Já publicou charges em mais de 50 jornais brasileiros, fez animações para canais de TV, peças de teatro e participou de diversos álbuns de quadrinhos. Foi premiado em diversos salões de humor e recebeu o Prêmio de Excelência no National Press Club do Canadá. Venceu o Prêmio de Tiras do Jornal Estado de São Paulo em 2008.
O que: Anita Garibaldi, o Nascimento de uma Heroína
Páginas: 68
Quanto: R$ 25,00
Contato: custodio@custodio.net / www.anitagaribaldi.com
Os fãs dos quadrinhos aguardam ansiosamente o ano que vem. Afinal de contas, o filme do Capitão América estará estreando no Brasil. Capitão América chegará aos cinemas americanos em 22 de junho de 2011 e, no Brasil, apenas uma semana depois, no dia 29. Capitão América tem na Direção, Joe Johnston (O Lobisomem) e estrelado por Chris Evans ( Quarteto Fantástico), Tommy Lee Jones ( Homens de Preto), Stanley Tucci ( Um Olhar do Paraíso), Hugo Weaving ( V de Vingança), Hayley Atwell ( O Sonho de Cassandra) e Sebastian Stan ( A Ressaca). Sem dúvida, um evento e tanto.
A Nova onda do mercado americano, é promover personagens fantásticos recém-criados ou vigilantes outrora famosos garimpados do baú da História dos quadrinhos. Hollywood tem confiado a editoras de médio porte, como a Dark Horse e a Dynamite Comics, a confecção de HQs feitas especialmente como peças promocionais para super-heróis novos ou esquecidos. Por isso, não se deve estranhar o capricho nessas produções. A fim de assegurar uma receita digna de blockbuster ao longa-metragem com o maior número de brucutus já visto no cinema de ação, o mercado busca cada vez mais um aperfeiçoamento gráfico nesses gibis. Até cineastas entraram na moda de produzir quadrinhos ligados a filmes. Até o cinema brasileiro já pensa em embarcar na experiência de usar quadrinhos para promover longas que estão por vir. Na pior das hipóteses, o filão vai abrindo mercado para novos talentos das HQs.
Depois de Lady Gaga, do ator Robert Pattinson e do ídolo teen Justin Bieber, agora é a vez de Beyoncé ganhar uma biografia em quadrinhos. A empresa BlueWater divulgou divulgou que colocará no mercado a revista da cantora, que chegará às bancas dos Estados Unidos em 2011, com 32 páginas e muitas novidades.
Criado pelo brasileiro Alvaro Campos, A Corporação conta com um grupo que não respeita bandeiras ou ideologias. O time de super-heróis está estreando em uma forma diferente da habitual dos gibis: no celular e na internet, através da Oi. Além de idealizador do projeto, Campos escreve as HQs em parceria com Fernando Azevedo. A arte fica por conta de Arabson de Assis, Jean Diaz e Luciano Feijão. A Oi optou por lançar as HQs na internet em sintonia com o mercado internacional que, assim como o mercado fonográfico, sofre com a questão da pirataria massiva e a conseqüente diminuição de vendas nos formatos tradicionais. Por causa disso, a maioria das grandes editoras começou a criar estratégias de venda para a grande rede. Campos explica que as edições para a internet seguirão o formato americano, com leitura via flash e serão gratuitas e desenvolvidas por artistas brasileiros. A grande novidade é o desenvolvimento de HQs digitais exclusivas para download no celular, cujas tramas estarão interligadas com as histórias para internet. O download, neste caso, será cobrado.
Para os outros, ele é um bicho de pelúcia. Mas para um menino de seis anos, o tigre é seu melhor amigo, com quem conversa sobre os mais diversos temas e vive aventuras. Esse é o mote da tira de Calvin e Haroldo, de Bill Watterson, publicada pela primeira vez em novembro de 1985, em 35 jornais. O nome original, Calvin and Hobbes, é uma brincadeira: homenageia o teólogo John Calvin e o filósofo Thomas Hobbes. O autor só desenhou a tira durante dez anos e, nesse tempo, ela chegou a aparecer em 2.400 jornais ao mesmo tempo. Atualmente, ela é republicada em mais de 50 países. Os 18 livros dos personagens venderam cerca de 45 milhões de exemplares. Apesar do sucesso de Calvin, seu criador nunca explorou o personagem em merchadising. Fora os livros e alguns calendários, qualquer material estampado com o menino é pirata. Nem mesmo animação o lourinho ganhou. Bill Watterson afirma ter orgulho de ter desenhado cada tirinha e escrito cada fala da série.
