Roger Moore,
ladeado por "Bond girls" na foto, consegue fazer parte de duas
franquias "cine-literárias": foi 007 em sete filmes e Sherlock Holmes
em outro.
Os livros
originais com as peripécias de James Bond, escritos pelo escocês Ian Fleming
(1908-1964) permaneceram tanto tempo fora de catálogo no Brasil que fica fácil
esquecer que, antes do sucesso no cinema, 007 foi uma revolução nas livrarias.
O lançamento de
três livros do autor pela editora
Alfaguara, em novas traduções, volta as atenções à origem literária do agente
com licença para matar
Da Rússia
com Amor", de 1957, virou filme seis anos depois, com o título
"Moscou contra 007". "Goldfinger", de 1959, deu origem ao
longa homônimo em 1964. "Viva e Deixe Morrer", de 1954, passou muito
mais tempo à espera das telas, até 1973.
Da Rússia com
Amor" chegou a ter uma pequena edição brasileira em 2003. Os outros dois
foram publicados pela última vez no país no início dos anos 1990.
Nos últimos anos,
o fenômeno de livros como base para filmes de sucesso virou regra, com
"Harry Potter" e a saga "Crepúsculo", mas a modalidade é
centenária.
Em 1900, numa
quase pré-história do cinema, o filme de poucos minutos "Sherlock Holmes
Baffled" mostrava o detetive criado nos livros de Arthur Conan Doyle em
1887 e que hoje vive na pele de Robert Downey Jr. em produções de bilheteria
milionária.
A fórmula parece
se prestar mais à aventura e ao terror. Holmes, com 223 filmes, e Drácula,
personagem de 117, disputam o recorde da migração para o cinema. Tarzan vem a
seguir, com 89 filmes.
Roger Moore,
ladeado por "Bond girls" na foto, consegue fazer parte de duas
franquias "cine-literárias": foi 007 em sete filmes e Sherlock Holmes
em outro.
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