O mundo do cinema é almejado por todas as grandes produtoras de filmes.
Uma produção bem sucedida proporciona milhões de dólares aos cofres dos
estúdios. Nesse contesto, grandes produções têm custos bem elevados, mas trazem
retornos significativos. Alguns exemplos recentes nos mostram como o cinema é
viral para os estúdios.
A versão de Liga da Justiça de 2017, custou US$
300 milhões aos cofres da Warner e da DC Comics. O retorno na bilheteria foi de
US$ 658 milhões de dólares.
Homem Aranha 3 de 2007 dirigido por Sam
Raimi, teve um investimento de US$ 304 milhões pela Sony, que se
empolgou e não mediu gastos. Apesar do bom retorno de bilheteria de US$ 890
milhões, teve uma péssima recepção da crítica.
Homem-Aranha: Longe de Casa de 2019, baseado no
personagem Homem-Aranha da Marvel Comics, foi produzido pela Marvel Studios e
Columbia Pictures e distribuído pela Sony Pictures Releasing. Foi Dirigido por
Jon Watts. Custou US$ 160 milhões. Arrecadou mais de US$ 1.200 bilhão.
Vingadores: Era de Ultron 2015, foi considerado por muitos o pior filme
da saga. Custou US$ 365 milhões para os cofres da Marvel. Com faturamento
baixo, o longa acabou queimando o filme do diretor Joss Whedon.
Vingadores: Guerra Infinita de 2018, teve os
efeitos especiais aperfeiçoados. Os salários dos astros envolvidos cresceram
muito no período. No meio deste processo, o filme custou US$ 316 milhões aos
estúdios Disney. Porém, faturou mais de US$ 2 bilhões nas bilheterias mundiais.
Vingadores: Ultimato 2019, apresentou a
despedida dos Vingadores e com isso, pedia um grande orçamento. Marvel e Disney
não fizeram de rogadas e investiram US$356 milhões no longa. O investimento,
claro, valeu a pena: o longa faturou impressionantes US$ 2,8 bilhões em todo o
mundo.
Coringa de 2019 se
tornou o mais rentável da história ao alcançar mais de US$ 1 bilhão em vendas
de ingressos desde que foi lançado. O filme conta a história de como Arthur
Fleck, interpretado por Joaquim Phoenix, se transformou em inimigo de Batman e
um dos vilões dos quadrinhos mais infames da história. Coringa conseguiu um
retorno de 15 vezes o valor usado para produzir o filme, de acordo com a
revista Forbes. A produção do diretor Todd Phillips custou US$ 62,5
milhões, uma fração do que adaptações de quadrinhos normalmente custam. Ou seja, conseguiu mais dinheiro de bilheteria e gerou
um lucro bruto maior, mas Coringa obteve um retorno mais expressivo. Coringa superou ainda filmes antigos de
grande sucesso, como Batman, As Tartarugas Ninja e O Máscara.
Enfim,
grandes números para grandes produções e retorno mais que merecidos. Os
quadrinhos continuam sendo o supra sumo dos grandes estúdios e com isso, os fãs
amam ou odeiam as produções baseadas nos heróis.