O comércio de brinquedos
colecionáveis tem movimentado milhões de dólares em eventos de cultura pop. A
Comic-Com é um exemplo disso. Peças com tiragens limitadas, produzidas por
fabricantes como Lego, Hasbro e Mattel para serem vendidas apenas durante os
eventos, atraem a atenção de colecionadores e de comerciantes, que chegam a
comprar os itens para revender ainda mais caros. Uma miniatura feita pela Lego
de um modelo do Batmóvel da série televisiva de 1966, estrelada por Adam West e
Burt Ward, pode chegar a US$ 50. Já o carrinho do personagem Darth Vader, da
série Hot Wheels da Mattel, embalada por um estojo que imita os sabres de luz
da franquia "Star Wars", atinge US$ 40 facilmente. A tiragem de cada
item chega a apenas 500 peças.
Nem sempre esses brinquedos são
destinados a crianças. Os adultos são os que mais compram esses itens. Os fãs
de franquias como "Transformers", "Star Wars", "O
Senhor dos Anéis" ou "Homem de Ferro" gastam pequenas fortunas
em coleções. Alguns esquecem a paixão e visam somente o lucro. Compram e
esperam a valorização da peça para revender. Quem tem dinheiro sobrando, compra
dois: um para si e outro para vender pelo dobro do preço. A estátua da Mulher Maravilha na Comic-Com
estava com tiragem de apenas 100 peças e esgotou em minutos. Já está valendo o
triplo do preço inicial.
A empresa Side Show Collectibles,
por exemplo, expôs durante a Comic-Con estátuas em tamanho natural do vilão
Darth Vader ao preço de US$ 7.999. Reproduções menores do Superman de
Christopher Reeve, estavam por US$ 425 e o robô Optimus Prime por US$ 2.299.
Enfim, arte não tem preço.
Um comentário:
Muito bom!
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