Marcel Siqueira, estudante de engenharia, é
natural do Rio Grande do Norte. Foi no Amazonas, ainda com 14 anos, que ele se
envolveu com trabalho voluntário, dando aulas de matemática em inglês em uma
associação de ajuda a jovens e crianças portadores do vírus HIV, onde sua mãe é
professora. A inspiração para os quadrinhos veio do cartunista Maurício de
Souza e do seu personagem Cascão. Siqueira queria provocar a identificação do
personagem com a criança, assim como acredita que Souza o fez. O maior desafio
para a elaboração do projeto foi outro. A maioria das crianças não sabe que
possuí o vírus ou não tem a dimensão do que ele seja. Apaixonado por ciência,
viu nessa questão seu grande projeto. Ele conta que um dos fatores que ajudam
as crianças a não tomarem os remédios é o gosto forte. Algumas crianças só
conseguem tomar com leite condensado ou chocolate. As vezes, as crianças e as
mães não sabem nem falar os nomes dos remédios. Pensando nisso, surgiu a revista
e com ajuda de alguns médicos, elaborou uma tabela para explicar e associar as
cores aos remédios. Além de organizar feiras de ciências para estudantes de
Manaus, fazer parte da Associação Brasileira de Incentivo à Ciência, participar
de feiras e eventos no Brasil e no exterior sobre a área, o jovem, que nos
final de novembro ganhou o Prêmio Jovem Amigo da Criança da Fundação Abrinq,
faz planos para o futuro. Com o dinheiro que recebeu do prêmio, ele pretende
distribuir mil cópias da revista em quadrinhos. Mas não para por aí. Agora quer
que elas circulem por todo o Brasil, principalmente nos postos de saúde, e
traduzi-la para outros idiomas. Parabéns!
Notícias, entrevistas, dicas, reportagens, comentários e um mundo de informações sobre quadrinhos.
5/22/2014
5/14/2014
Drácula tem um dos pôsteres mais caros da história do cinema
Apesar de
pouco conhecido, o mercado de cartazes de sucessos cinematográficos movimenta
milhões de dólares todos os anos e envolve milhares de compradores e vendedores
em todo o mundo. Uma cópia do pôster do filme Metrópolis, do cineasta alemão Fritz Lang, não traz nenhuma inscrição e foi colocado à
venda por US$ 850 mil. O mesmo cartaz tinha sido comprado em 2005 pelo ator
Leonardo Di Caprio por US$ 690 mil. Di Caprio sempre foi um investidor nesse
ramo. O ator Nicholas Cage que também investe nesse mercado de pôster, vendeu
uma cópia do cartaz de Drácula, estrelado por Bela Lugosi, por US$ 310 mil. Boris
Karloff é o ator cujo o maior número de
filmes figura na lista dos 10 mais caros pôsteres de cinema. Um cartaz de A
Múmia foi vendido em 1997 por US$ 435 mil. Uma versão alemã do pôster de Metrópolis
também é extremamente valorizada no mercado de cartazes de cinema. Um exemplar
desse modelo foi vendido em 2000 por US$ 375 mil. A Noiva de Frankstein, também
com Karloff no papel principal, é o
quinto pôster mais caro da história. Em 2007 foi vendido por US$ 334 mil. Chega-se
a conclusão que arte não tem preço...!!!
5/10/2014
Artista cria final para Caverna do Dragão em quadrinhos
Caverna do Dragão é uma série que mostra uma
história de seis crianças americanas dos anos 80 que tentam voltar a seu mundo após chegarem ao Reino de Dungeons & Dragons em um passeio de montanha russa.
O desenho possui várias referências ao universo do jogo de role-playing game Dungeons & Dragons. No Brasil, a
série estreou em 1986,
no programa Xou da Xuxa, da Rede Globo.
Na época, os RPGs ainda não haviam sido publicados no país, fato que só foi
acontecer na década seguinte. A emissora exibiu por muito
tempo apenas as duas primeiras temporadas e só em 1994, a terceira temporada
foi ao ar no programa TV Colosso, onde recebeu uma nova dublagem. Após isso, a série
foi reprisada em vários outros programas infantis da emissora e nunca chegou a
exibir a abertura da série. Teve também uma rápida passada pelo canal pago Fox Kids em Junho de 2013. Foi exibido também no canal pago Gloob, uma empresa das Organizações Globo. Apesar de todo
sucesso, a saga dos jovens perdidos num outro mundo chegou ao final sem que as
coisas ficassem muito bem explicadas. Vários fatos ficaram sem explicações. Assim
sendo, o ilustrador Reinaldo Rocha colocou no papel uma das versões divulgadas
como sendo o último episódio da série. Trata-se de um trabalho fantástico do
artista, que buscou resgatar em quadrinhos um final convincente. Reinaldo é
formado em design e trabalha com ilustração e desenho de brinquedos. Trata-se
da imaginação popular e não um final oficial.
Contato: ceptart@gmail.com
5/02/2014
Brasileiro gasta R$ 383 mil em cirurgias para se tornar Ken
O brasileiro Rodrigo Alves já gastou mais de R$ 383 mil em 12
cirurgias plásticas para ficar igual ao namorado da boneca Barbie, o Ken.
Nascido em São Paulo, Rodrigo se inspirou no boneco para atingir a perfeição.
As investidas de Rodrigo para se tornar o "Ken humano" o levou a
gastar R$ 30 mil em preenchimentos com Botox, R$ 112 mil com cirurgias para
afinar o nariz, R$ 11 mil em uma lipoaspiração de mandíbula e R$ 37 mil em
implantes peitorais. Ele gastou ainda R$ 82 mil para ter um "tanquinho
falso" e desembolsou R$ 26 mil em enchimentos de braços e outros R$ 26 mil
só em despesas hospitalares, além de R$ 26 mil em uma lipoaspiração a laser, R$
22 mil na lipoaspiração das pernas e R$ 11 mil na da panturrilha. Em entrevista
a revista "This Morning" , o brasileiro disse que, apesar do susto
durante uma drenagem, está pensando em fazer uma quarta cirurgia no nariz, pois
mesmo após as cirurgias, ainda não ficou satisfeito com o nariz. A Barbie é uma boneca e
foi criada por Ruth Handler e seu marido
Elliot Handler em 1959. O nome veio da filha que se chama Barbara. A menina era
apaixonada por bonecas. Então, sua mãe, Ruth Handler, teve a ideia de criar uma
boneca adolescente. Ken surgiu em 1961, para ser o namorado da Barbie. O boneco foi criado com a perspectiva de
seguir os padrões de moda, e
tinha seus modelos implementados com algumas diferenças, como estilo, visual,
corte do cabelo e etc. De acordo com a vida
fictícia da Barbie, o casal se conheceu no set para gravação de um comercial de TV. O nome Ken o qual foi
utilizado no boneco também se referia a um dos filhos do casal Handler.
5/01/2014
Histórias em quadrinhos ajudam o sono em crianças
Um estudo da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) utilizou histórias em quadrinhos
para ajudar crianças em idade de pré-alfabetização a identificarem a presença dos
distúrbios do sono nelas mesmas ou em membros de suas famílias. Os desenhos
ajudaram no reconhecimento do ronco, insônia, síndrome da apneia obstrutiva do
sono e síndrome das pernas inquietas. O objetivo do estudo foi evitar o
agravamento desses problemas, além de trazer o reconhecimento de que roncar não
é normal e pode significar problemas de saúde mais sérios. Foram submetidas a
uma avaliação 548 crianças, com idades entre 6 e 10 anos, estudantes do ensino
fundamental em escolas públicas e privadas. Após a leitura das histórias em
quadrinhos, que trazem esclarecimentos sobre os temas ligados aos distúrbios do
sono de forma lúdica, o percentual de alunos que avaliaram o ronco como algo
normal caiu para 37,3%. A maioria das crianças (61,4%) passou a identificar o
ronco como um sintoma. Outro dado interessante da pesquisa, foi a percepção de
que o ronco é visto principalmente como um incômodo social. O diagnóstico
dessas doenças de maneira precoce, tornam seus tratamentos mais eficazes. O
ronco primário infantil, por exemplo, quando não tratado, pode desencadear a apíneia
obstrutiva, trazendo problemas cardiovasculares. Enfim, um estudo importante
para a medicina e mais uma vez, os quadrinhos envolvido em questões sociais.
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